Há de cessar o Temporal para que o retorno à estupidez dos dias me conceda um outro breviário de chuvas . Há de cessar o Temporal para que as distâncias tomem conta das delicadezas . Para que se apodreça ao domínio de um sol exposto aos covardes contemporâneos . Aliás , amigo Marcello, como bem dizes: “nada há que me valha. Se não crio desordem , minha alma falha”.
Aos bruxos, um brinde ! Que os insones se lancem ao último banquete . Endiabrados, que eles lacerem braços , órgãos , seios , lóbulos . Que se fartem. Só me deixem as ancas . Sou possesso por aquelas velozes . Diante da chuva
Antonio Pastori