Nada, esta espuma, virgem verso
Para designar somente a taça;
Ao longe se afoga uma raça
de sereias agora ao inverso.
Navegamos, ó meus fraternos
Amigos, eu já sobre a popa
Vós à proa que corta em pompa
A onda dos raios e dos invernos;
Uma linda embriaguez me abraça
Sem medo, mesmo se me lança
De pé, para erguer este brinde
Solidão, recife, estrela
A quem deslinde
A branca lide de nossa velas
Stéphane Mallarmé
[Trad.: M. Chalvinski]
Ao longe se afoga uma raça
de sereias agora ao inverso.
Navegamos, ó meus fraternos
Amigos, eu já sobre a popa
Vós à proa que corta em pompa
A onda dos raios e dos invernos;
Uma linda embriaguez me abraça
Sem medo, mesmo se me lança
De pé, para erguer este brinde
Solidão, recife, estrela
A quem deslinde
A branca lide de nossa velas
Stéphane Mallarmé
[Trad.: M. Chalvinski]
SALUT
Rien, cette écume, vierge vers
À ne désigner que la coupe;
Telle loin se noie une troupe
De sirènes mainte à l'envers.
Nous naviguons, ô mes divers
Amis, moi déjà sur la poupe
Vous l'avant fastueux qui coupe
Le flot de foudres et d'hivers;
Une ivresse belle m'engage
Sans craindre même son tangage
De porter debout ce salut
Solitude, récif, étoile
À n'importe ce qui valut
Le blanc souci de notre toile.