(Uma canção para ser deglutida pelo olfato)
Monstros nunca morrem.
Engendram artes.
Comem corações.
Andam descalços na praia.
Dominam as ruas
Vão & vêm sem explicação.
Posso vê-los girando pelos céus
ou caminhando na escuridão.
Eles estão por toda parte:
vampiros, demônios, bruxas...
Monstros!
Íncubos, súcubos, centauros, medusas...
Monstros!
Posso vê-los! Eles estão por toda parte.
Percorrem os subterrâneos da terra,
as profundezas do mar, o vazio dos espaços,
o íntimo dos objetos.
Vestem-se bem quando vão a festas
Tornam-se belos só para fazer maldade.
Podem ser abstratos, abjetos ou concretos.
Os monstros nunca morrem. Você os vê?
Em toda parte posso vê-los.
Mas, não precisamos fugir.
Não há porque temê-los.
A realidade é uma piada atroz.
Nessa pequena história de terror,
os monstros somos nós.
Poema: Marcello Chalvinski
Arte: Tom Colbie
Tornam-se belos só para fazer maldade.
Podem ser abstratos, abjetos ou concretos.
Os monstros nunca morrem. Você os vê?
Em toda parte posso vê-los.
Mas, não precisamos fugir.
Não há porque temê-los.
A realidade é uma piada atroz.
Nessa pequena história de terror,
os monstros somos nós.
Poema: Marcello Chalvinski
Arte: Tom Colbie